O “combate às mudanças climáticas” é uma das bandeiras que os estados modernos mais utilizam para justificar o aumento de expropriação sobre a população e ajudar suas empresas parceiras. E o estado brasileiro vem com mais uma ação neste caminho, liberando via BNDS cerca de R$ 640 milhões para o combate às “mudanças climáticas”.
A medida foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente, que informa que o repasse foi dado ao Fundo do Clima, mecanismo criado em 2010 para financiar o combate as mudanças climáticas. E como não poderia ser diferente, a pasta também anunciou 6 linhas de crédito que poderão ser acessadas por empresas e entidades da sociedade civil que se dizem “verdes”.
As empresas “verdes” que serão contempladas com essas linhas de crédito com juros artificialmente baixos serão as dos seguintes setores: desenvolvimento urbano resiliente e sustentável, logística e transporte coletivo, transição energética, florestas nativas e recursos hídricos, serviços e inovação verde. E com empresas “verdes”, entendamos aqui empresas que recebem benefícios via estado, como crédito subsidiado, por seguirem as diretrizes ambientalistas. E obviamente o dinheiro dos pagadores de impostos irão compensar esse juros artificialmente baixos.
Mas não para por aí. O Fundão do Clima também espera captar R$ 10 bilhões com a emissão de títulos soberanos sustentáveis do Tesouro Nacional. Títulos esses cujos compradores serão pagos com dinheiro dos pagadores de impostos, obviamente.
As mudanças climáticas como desculpa para o estado roubar mais
Como dito em um artigo recente de autoria de Gabriel Camargo, é possível reconhecer a cientificidade das mudanças climáticas e a importância e necessidade de se lidar com elas. No entanto, o estado há muito tempo vem monopolizando para si a função de solucinador de qualquer questão associada ao clima. E não poderia ser diferente.
Tal instituição parasitária sempre buscou alimentar a dependência da sociedade por ele por meio da monopolização de qualquer questão considerada de grande importância. E os receios com os possíveis efeitos negativos das mudanças climáticas vem sendo usados nas últimas décadas como justificativa para ele expandir seu controle sobre a sociedade e os recursos bem como para favorecer as empresas aliadas à ele.
Isso por si só mostra que não podemos confiar algo tão delicado como os efeitos do clima à uma instituição criminosa e corrupta como o estado. Muito provavelmente a narrativa estatal sobre as mudanças climáticas impediu que pensássemos até agora em soluções mais econômicas, éticas e práticas, como os possíveis meios para nos adaptarmos à tais mudanças. Algo que a humanidade vem fazendo há milhares de anos.
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