A Justiça Federal suspendeu na última quinta-feira, a queixa-crime que o ministro da Justiça, Flávio Dino, havia movida contra o influencer Monark, por “injúria e difamação”. A decisão veio do desembargador Fausto Martin de Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que afirmou que as declarações do influencer não foram graves a ponto de justificar uma ação penal.
Entre maio e junho, Monark usou seu perfil no Rumble para rebater declarações do ministro em defesa da regulamentação das redes sociais. Na ocasião, Flávio Dino havia usado a tragédia na creche em Blumenau (SC) para defender a medida.
Após ser chamado de “gordola” e de ditador por Monark durante uma live no Rumble, o ministro Flávio Dino moveu um processo contra o influencer o acusando de “injúria e difamação”. Abaixo, o vídeo onde Monark critica Flávio Dino:
O desembargador Martin de Sanctis reconheceu que o influenciador fez um “mal-educado desabafo” e usou expressões “desnecessárias e aviltantes”, porém suspendeu o processo, entendendo que as falas de Monark são de “menor potencial ofensivo”. Ele também argumentou que toda autoridade pública está “sujeita a críticas e ao escrutínio da sociedade”.
Com a decisão, foram removidas as restrições que haviam sido impostas cautelarmente ao influenciador, como a proibição de novos ataques a Flávio Dino. O ministro Flávio Dino no entanto, ainda pode recorrer.