Lockdown é uma das únicas soluções contra a circulação do coronavírus. Mas será que é este seu real objetivo ou uma desculpa para aplicar o bom e velho totalitarismo?

O medo da morte

biólogo Átila Lamarino

-…agente está falando de 1 milhão de mortos, né?

Durante uma live o biólogo Atila Iamarino preveu 3 milhões de mortes em 2020. Certamente esta afirmação, em plena pandemia, provocou muito medo. Assim ao se imaginar perdendo amigos e parentes, o indivíduo aceita de braços abertos qualquer ação totalitária que vier do estado. Afinal o medo da morte é uma das motivações mais antigas do mundo.

O estado e a ciência

A ciência não é feita de certezas. Embora os noticiários “imparciais” afirmem o contrário, não existe unanimidade entre os especialistas. O que ocorre é uma melhoria constante, onde o cientista chega cada vez mais perto da verdade, mas sem chegar nela de fato.

Existem especialistas que são a favor e outros contra o lockdown, mas o político, pelo uso da força, aplica o que é melhor para sua imagem. Um exemplo foi as eleições de 2020 que não só ocorreu de forma presencial como teve seu horário extendido. Enquanto isso ocorria a redução dos horários em comércios. Afinal, é útil no combate à pandemia horários extendidos ou horários reduzidos?

Imagine que algumas pessoas precisem comprar um lápis. Se a papelaria abre somente por meia hora, todos os interessados se encontrarão. Contudo uma papelaria aberta 24h poderia receber todos com mais tranquilidade sem a temida aglomeração. Além disso alguém do grupo de risco poderia comprar de madrugada sem a chance de enfrentar filas.

Salvar vidas ou salvar a economia?

Muitos falaram “A economia agente vê depois” durante a quarentena. Aliás os mesmos que diziam apoiar a ciência ignoravam a ciência econômica que falava sobre falências de diversas empresas, principalmente as de capital fechado ou familiares, caso participassem do “fica em casa”.

O funcionário público receberá normalmente seus benefícios no conforto do lar ao mesmo tempo que se previne do vírus. Portanto para ele a economia pode esperar meses, até anos, inclusive com a possibilidade de usar o próprio isolamento como um exemplo. Onde pode falar que está salvando todos enquanto ignora as mortes causadas pela pobreza. Ou seja, mais uma situação onde duas ciências se conflitam, epidemiológica e econômica, e o estado escolhendo a que mais lhe convêm.

“Salvem a amazônia!”

floresta amazônica

Ambientalistas do mundo todo aproveitaram as mudanças climáticas durante o lockdown para apoiar o punho estatal. A fim de aproveitar esta desculpa, o estado pode propor com um porrete “paradas estratégicas”, utilizando os mesmos meios. Isto é, basta trocar “COVID-19” por “Meio Ambiente” enquanto ignora o uso de carvão na China. Afinal o próprio estado pode poluir terras, rios e o ar enquanto o Zé da padaria leva a culpa por jogar uma garrafa no lixo errado.

A invenção do pendrive ajudou mais o meio ambiente do que o ecológico lockdown. A princípio, antes da invenção era tudo impresso. Ou seja, inovar pode ajudar tanto a natureza quanto a economia.

Nunca acredite em políticos

Um isolamento voluntário pode salvar vidas. Principalmente com pessoas decidindo, sem coerção, usar máscaras e ficar em casa. Deixar sua liberdade na mão do estado por medo é dar as chaves da sua casa e esperar, trancado, até achatar a curva, ou até mais da metade ser vacinada ou até zerar os casos, ou até…se tornar um mero fantoche nas mãos dele.

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