Nesta terça feira, o presidente Jair Bolsonaro assinou sua ficha de filiação ao PL, depois de dois anos sem partido. Junto com ele, seu filho o senador Flávio Bolsonaro (RJ) e o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, também se afiliaram ao partido.

Mesmo tendo sido eleito graças à postura contrária aos grupos políticos dominantes, – incluindo o centrão, segmento da qual o PL faz parte – Bolsonaro se afiliou à legenda e buscou justificar o seu motivo. Segundo ele:

A nossa filiação é uma passagem para que a gente possa pleitear algo ali na frente”, disse o presidente. “Eu vim do meio de vocês, fiquei 28 anos na Câmara dos Deputados. Há uma semelhança muito grande entre nós e ninguém faz nada sozinho.

Em seguida, Bolsonaro se dirigiu aos presidentes de outras duas legendas que disputaram sua filiação com o PL: o minstro da Casa Civil, Ciro Nogueira, líder do PP; e o deputado Marcos Pereira (SP), do Republicanos.

Bolsonaro lembrou de ter passado pelo PP, e disse sobre os partidos que espera ter ao seu lado em 2022 e que juntos eles formam uma família.

[Eu e o PL] não seremos marido e mulher, seremos agora uma família. E nós seremos todos agora uma família”, afirmou.

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